sexta-feira, 23 de outubro de 2009

QUEM SOMOS NÓS!

BEM VIND@ AO NAJUPI!!!


O Núcleo de Assessoria Jurídica Popular Interdisciplinar - NAJUPI é um grupo que nasceu através do questionamento crítico aos métodos de ensino, pesquisa e extensão aplicados nas faculdades de direito do país. Formado, inicialmente, por estudantes de Direito da Universidade de Caxias do Sul – UCS, o NAJUPI, tem caráter interdisciplinar pois entende que o Direito não é, e por isso não pode ser considerado, resposta a todos os conflitos que se apresentam na vida em sociedade. Por isso, todos/as que tiverem interesse na construção de novas formas de responder a antigos conflitos são convidados/as a participarem do grupo.
A Assessoria Jurídica Popular busca dar condições efetivas para que os/as "operários/as" do direito e de todas as ciências que venham a compor o projeto, desenvolvam e coloquem em prática a praxis (ação e reflexão), a partir de um contato direto com a realidade social. Se objetiva à emancipação dos atores e atrizes envolvidos/as, buscando a autonomia dos grupos sociais oprimidos através de uma educação para a cidadania.
Como um grupo de extensão e cientes de que a Universidade possui uma função social queremos aproximar o conhecimento acadêmico do conhecimento popular, na tentativa de implantar práticas emancipatória em educação popular.


ONDE ESTAMOS TRABALHANDO?


Atualmente o NAJUPI desenvolve suas atividades na Escola Municipal Zélia Rodrigues Furtado, com alunos no sétimo ao nono ano. Buscamos debater diferentes aspectos relativos a cidadania, com o objetivo de sensibilizar e propiciar aos alunos um espaço para que possam desevolver algumas reflexões a respeito do mundo que os cerca.


COMO É REALIZADO O TRABALHO?

As atividades são realizadas por meio de oficinas nos sábados pela manhã, com periodicidade quinzenal.

Através de dinâmicas, textos, filmes e debates procuramos trocar experiências entre o conhecimento e realidade dos alunos e os conhecimentos e realidades do NAJUPI.


QUEM SÃO OS/AS NAJUPEIROS/AS?

Camila Canalli - camila.canali@gmail.com

Camila Breda - ca.mi.breda@gmail.com

Cristina Schein - cris.schein@gmail.com

Fernanda Pagani - pagani.fernanda@gmail.com

Loana Gaio - loanagaio@gmail.com


Venha ser um/a Najupeiro/a conosco!!!

Textos

Indicação de textos para formação!

O valor de educar no espaço escolar - Mariana Sant'Ana Miceli

http://cid-3160db6a2e1ca119.skydrive.live.com/self.aspx/.Documents/O%20valor%20do%20educar%20no%20espa%c3%a7o%20escolar.PDF

Assessoria Jurídica Popular - Luis Otávio Ribas

http://cid-3160db6a2e1ca119.skydrive.live.com/self.aspx/.Documents/Assessoria%20Jur%c3%addica%20Popular%20Universit%c3%a1ria.PDF

Apostila Assessoria Jurídica Popular - PAJE

 http://cid-3160db6a2e1ca119.skydrive.live.com/self.aspx/.Documents/APOSTILA%20DO%20PAJE.rtf

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Atividade na Escola Zélia Furtado do dia 23 de maio de 2009



Nos posicionamos em círculo. Iniciamos a conversa lembrando das ações coletivas que eles tinham ficado de pensar em casa e convidamos todos a participarem de um manifesto que seria realizado na Lagoa do Bairro, visando a despoluição, lembrando que era um exemplo de ação coletiva.



Antes de começarmos a dinâmica fomos à manifestação, onde todos participaram criando gritos de ordem , confeccionando os cartazes, após voltamos a escola.

Dinâmica inicial - “loja de chocolates”:

1ª. Colocamos em uma mesa chocolates (bis), sendo que eles tinham 05 canudos para comprar tudo o que quisessem. No entanto, só havia a opção “bis”.
2ª. Colocamos em uma mesa três opções de chocolatas (bis, bib's e estikadinho) e cada um tinha 05 canudos para comprar. No entanto, o bis valia 5 canudos, o bib's 10 canudos e o estikadinho 20 canudos.

Conclusão dos colegas na dinâmica 1: só tinha dinheiro pata comprar o bis.


Conclusão dos colegas na dinâmica 2: o bar é pobre demais, pois só tem uma opção.

Fomos caminhando até a lagoa do Bairro. Aguardamos a chegada dos demais manifestantes. Participamos do ato e retornamos para a escola, para concluir o trabalho.

Dinâmica da Apresentação dos casos:

1º caso: (alguém tem redigido)?

Respostas:

Ele não teve opção;
Se tivesse creche ele poderia ter deixado lá;
Os colegas poderiam ajudar;
A importância dos pais darem exemplos;
Soluções alternativas: mudar de endereço e/ou mudar de escola;
Cada um deve ter iniciativa;
Os pais de Pedro devem ter responsabilidade;
Os vizinhos poderiam ter tido iniciativa.

2º caso: (alguém tem redigido)?

Respostas:

Iniciativa da escola;
Nós pagamos imposto e a obrigação é do Estado;
Teve iniciativa, mas na primeira não teve iniciativa.


Presentes:
Organizadores: Camila Breda, Camila Canali, Cristina Schein e Fernanda Pagani.
Alunos: Leonardo, Stefani, Giedry, Jéssica e colega nova (mais alguém?)

Atividade na escola Zélia Furtado do dia 09 de maio de 2009


Objetivo e tema: identificação de injustiças.

Nesta atividade, fizemos uma breve apresentação, novamente, do NAJUPI ao grupão. Em resumo, dissemos tratar-se de uma de troca constante de conhecimento entre a escola, seus alunos e nós. Os alunos expuseram que: “ninguém é igual a ninguém”.

Dinâmica inicial:

Objetivo e tema: “telefone sem fio”. Em círculo, cada aluno deveria citar uma ação que julgasse ser injusta, após citar todas as ações entendidas como injusta pelos colegas que citaram-nas anteriormente.

Desenvolvimento da atividade:

1º ação injusta: trabalhar e ser assaltado
2ª ação injusta: ficar em casa no final de semana
3ª ação injusta: dias chuvosos
4ª ação injusta: ir para a escola a semana inteira
5ª ação injusta: descer e subir o morro
6ª ação injusta: (Leonardo – não falou)
7ª ação injusta: algumas crianças não poderem ir para a escola
8ª ação injusta: corrupção
9ª ação injusta: desrespeito com os mais velhos
10ª ação injusta: o vídeo game “Play Station” estar estragado
11ª ação injusta: discriminação com os pequenos/baixinhos
12ª ação injusta: haver pobres e ricos
13ª ação injusta: brigar sem motivos
14ª ação injusta: parentes levarem as crianças choronas para a sua casa no final de semana
15ª ação injusta: acordar cedo para ir para a escola

Conclusão: através da dinâmica, podemos conhecer um pouco de cada participante e conseguimos identificar o que eles acham injusto.

Dinâmica 1:
Objetivo e tema: os alunos deveriam organizar-se em 3 grupos e cada grupo deveria encenar alguma(s) injustiça(s) citadas na dinâmica anterior.

Desenvolvimento da atividade:
Os alunos dividiram-se nos grupos e organizaram a esquete; Organizada a esquete, os alunos ensaiaram-na.

Teatro 1: houve um assalto e a polícia não veio.
Teatro 2: houve um assalto, o assaltado não foi ajudado, a polícia foi corrupta e ressaltou-se a discriminação com os baixinhos.
Teatro 3: houve um assalto e as pessoas que o assistiram ficaram indiferentes.
Conclusão: Após a encenação, discutimos acerca dos teatros. A dinâmica auxiliou no conhecimento das angustias dos participantes, sendo que na presente atividade a violência e a insegurança foram destacadas.

Para pensar: Ressaltamos a importância da ação coletiva e pedimos para que eles pensassem a respeito.

Participantes: Organizadores: Camila Breda, Camila Canali, Camila Viezzer, Fernanda Pagani, Loana Gaio, Alan, Leonardo, Stefani, Giedry, Bruno, Rudeval Junior e Vinícius, Jéssica.


Atividade na escola Zélia Furtado do dia 25 de abril de 2009





1ª Dinâmica de apresentação:

Objetivo e tema: através das diferenças, descobrir as particularidades de cada integrante do grupo. A importância de cada pessoa no mundo onde vivemos.

Dinâmica: Posicionados em círculo, os integrantes deveriam apresentar-se, dizendo seu nome, sua idade e coisas que gostasse e que odiasse.

Desenvolvimento da atividade:


Cristina - ??...../ odeia acordar cedo
Gregori – ama futebol / odeia acordar cedo
Alan – ama futebol / não odeia nada
Camila C.: 24anos - ama pizza/odeia dia de chuva
Bruna: 13 anos – ama futebol / odeia o irmão
Leonardo: 5 anos – ama futebol / odeia jogar com o Felipe
Stefani: 12 anos – ama bolacha / odeia ficar em casa
Jenifer: 12 anos – ama futebol / odeia ervilha
Andressa: 12 anos – ama futebol / odeia legumes
Camila V.: 22 anos – ama criança / odeia ovo
Giedry: 14 anos – ama TV / odeia criança chorona
Fabrício: 14 anos – ama futebol / odeia TV
Jéssica: 15 anos – ama música / odeia goiabada
Bruno: 13 anos – ama futebol / odeia bucho
Juliana: 14 anos – ama conversar / odeia falsidade
Rudeval: 15 anos – ama vídeo game / odeia ficar em casa
Conclusão: através da dinâmica podemos perceber que cada pessoa tem gostos diferentes e possui as suas particularidades.

2ª Dinâmica de autoconhecimento:

Objetivo e tema: As diferenças de cada participante e o direito de “ser diferente”.

Dinâmica: Os alunos devem fazer um desenho, de forma a caracterizar-se.

Desenvolvimento da atividade:

1- “Escondidos” dos colegas, os alunos desenham-se em uma folha de papel em branco.
Os alunos dispersaram-se na sala de aula e pegaram o material (folhas, canetinhas, lápis de cor, giz de cera, etc.).
2- Diversos alunos, após iniciarem os desenhos, desejaram trocar a folha em que estavam desenhando. Fornecemos novas folhas a estes alunos.
3 - Depois de desenharem-se, os alunos deveriam utilizar as revistas que levamos para recortar imagens que ajudassem a descrevê-los e imagens de coisas que gostassem.
4 - Os meninos não queriam utilizar a revista CAPRICHO para recortar.
5 - Durante a dinâmica, fizemos crachás com os nomes dos alunos.
6 - Em círculo, fomos pegando cada desenho e os demais participantes tentavam, através do desenho, apontar quem era a pessoa. Quando identificado, o autor do desenho deveria dizer porquê de ter se desenhado daquela forma e as figuras respectivas.


Gregory: violão – gosta de música, adora bolo, carro, desenhos, gosta de dormir, etc.;
Jennifer: acha o modelo da gravura bonito;
Camila Viezzer: desenhou uma mulher com um vestidinho. Colou gravuras da natureza, de um sol, uma bolsa na mão do desenho, sapatos, um avião representando seu gosto por viagens, etc.
Leonardo: é o desenho que sabe fazer! Colou a imagem de um carro porque gosta de andar de carro com o pai;
Bruna: colou roupas, maquiagem, um símbolo do signo de virgem, etc.;
Stefani: Colou a gravura de um tênis porque gosta de correr. Desenhou o símbolo do colégio porque gosta de estudar.
Camila Canali: imagem de mulher de óculos, cabelo preso, colou a gravura de um celular, de um par de all-star, gosta de musculação e de esmalte.
Loana: a única loira do grupo. Facilmente identificada. Imagens de cerveja, rock, gato, viagem e política.
Jéssica: desenhou um rádio porque gosta de música (Fresno, NX0, KLB, etc.);
Rudeval Junior: desenhou um pé com uma chuteira. Havia uma tatuagem (TJ) na perna. Não desenhou rosto.
Bruno: bola, carro;
Cris: fala bastante, gosta de dormir, de chocolate, de ver desenho; cachorro;
Fabrício: ama filme de vampiro! Colou imagens de computador, carro, futebol, etc.;
Alan: desenhista. Colou gravura referente ao dia das mães e de um rolo de papel higiênico (colegas afirmaram ser para assoar o nariz);
Giedry: não desenhou seu rosto e corpo. Desenhou um livro, com letras soltas. Odeia criança chorona, colou gravura de um MP4, de um celular, de um bolo, etc.
Fernanda: desenhou uma mulher com franja e usando óculos. Gosta de pipoca, de cinema, de caminhar, de viajar, etc.
Camila Breda: desenhou uma mulher de cabelos cacheados. Os alunos disseram trata-se de cabelos de “Medusa”, colou imagens de chocolate, pizza, café, filme, música, seu gosto por chuchu e por bife de soja.
Juliana: colou uma gravura de uma coleção de “tiaras”. Colou imagens de chinelinhos, de uma chapinha, destacou o fato de falar muito, etc.;
Andressa: bola! Não achou nada que gostasse nas revistas. Só futebol (tem um goleiro na imagem).

Enquanto as crianças se identificavam e explicavam as razões pelas quais montaram os desenhos daquela forma, colamos os desenhos em um papel pardo para que fosse exposto no mural da escola.


Perguntas ao grupão:

1 - É fácil identificar seus colegas?
Alguns alunos entenderam que sim, outros não.
2 - Por quê?
Porque não conhecemos o colega. Portanto, é difícil saber como o outro é!
Porque são muitos gostos para colocar em pouco espaço (físico).
3 - É mais fácil identificar o colega ou desenhar-se?
Mais fácil identificar os outros, em especial pelas características físicas. Ver como elas parecem! Concluíram ser muito difícil a identificação só pelas características físicas, sem os gostos individuais. Ainda, entenderam ser difícil a identificação do colega, pois quase todos tinham gostos semelhantes.
4 - Se um ET viesse para a Terra e olhasse para aquele mural que recém havíamos montado, ele seria capaz de identificar, por aquele desenho, que são aquelas pessoas que foram descritas naquelas imagens?
Não! Os alunos acrescentaram diversas características ao mural, do tipo: bairros onde moram, cidade, qual o nº da sala, qual o colégio, etc.
Concluíram, então, que os desenhos não são iguais. Assim, por mais que os gostos fossem parecidos, as pessoas eram diferentes. Com isso, entenderam ser bom ser diferente. Uma aluna divergiu (Juliana): às vezes não é bom ser diferente. As pessoas tratam os diferentes de forma “estranha”.
5 - O que seria melhor: se tornar igual a todos ou permanecer diferente?
Entenderam ser melhor permanecer diferente.


Conclusão da dinâmica: embora sejamos diferentes, temos direitos iguais. Ainda, temos o direito em sermos diferentes.

Para finalizar, questionamos se, em seu cotidiano, era possível perceber a existência de direitos diferentes para pessoas iguais. Os alunos entenderam que sim: homem x mulher / rico x pobre.
Tarefa de casa: os alunos deveriam levar para o próximo encontro outras situações vivenciadas por eles em que pessoas iguais possuem direitos diferentes.


Participantes da atividade: Camila Breda, Camila Canali, Camila Viezzer, Cristina Schein, Fernanda Pagani e Loana Gaio, Gregori, Alan, Bruna, Leonardo, Stefani, Jenifer, Andressa, Giedry, Fabrício, Jéssica, Bruno, Juliana, Rudeval Junior.


quarta-feira, 22 de julho de 2009