quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Atividade na escola Zélia Furtado do dia 25 de abril de 2009





1ª Dinâmica de apresentação:

Objetivo e tema: através das diferenças, descobrir as particularidades de cada integrante do grupo. A importância de cada pessoa no mundo onde vivemos.

Dinâmica: Posicionados em círculo, os integrantes deveriam apresentar-se, dizendo seu nome, sua idade e coisas que gostasse e que odiasse.

Desenvolvimento da atividade:


Cristina - ??...../ odeia acordar cedo
Gregori – ama futebol / odeia acordar cedo
Alan – ama futebol / não odeia nada
Camila C.: 24anos - ama pizza/odeia dia de chuva
Bruna: 13 anos – ama futebol / odeia o irmão
Leonardo: 5 anos – ama futebol / odeia jogar com o Felipe
Stefani: 12 anos – ama bolacha / odeia ficar em casa
Jenifer: 12 anos – ama futebol / odeia ervilha
Andressa: 12 anos – ama futebol / odeia legumes
Camila V.: 22 anos – ama criança / odeia ovo
Giedry: 14 anos – ama TV / odeia criança chorona
Fabrício: 14 anos – ama futebol / odeia TV
Jéssica: 15 anos – ama música / odeia goiabada
Bruno: 13 anos – ama futebol / odeia bucho
Juliana: 14 anos – ama conversar / odeia falsidade
Rudeval: 15 anos – ama vídeo game / odeia ficar em casa
Conclusão: através da dinâmica podemos perceber que cada pessoa tem gostos diferentes e possui as suas particularidades.

2ª Dinâmica de autoconhecimento:

Objetivo e tema: As diferenças de cada participante e o direito de “ser diferente”.

Dinâmica: Os alunos devem fazer um desenho, de forma a caracterizar-se.

Desenvolvimento da atividade:

1- “Escondidos” dos colegas, os alunos desenham-se em uma folha de papel em branco.
Os alunos dispersaram-se na sala de aula e pegaram o material (folhas, canetinhas, lápis de cor, giz de cera, etc.).
2- Diversos alunos, após iniciarem os desenhos, desejaram trocar a folha em que estavam desenhando. Fornecemos novas folhas a estes alunos.
3 - Depois de desenharem-se, os alunos deveriam utilizar as revistas que levamos para recortar imagens que ajudassem a descrevê-los e imagens de coisas que gostassem.
4 - Os meninos não queriam utilizar a revista CAPRICHO para recortar.
5 - Durante a dinâmica, fizemos crachás com os nomes dos alunos.
6 - Em círculo, fomos pegando cada desenho e os demais participantes tentavam, através do desenho, apontar quem era a pessoa. Quando identificado, o autor do desenho deveria dizer porquê de ter se desenhado daquela forma e as figuras respectivas.


Gregory: violão – gosta de música, adora bolo, carro, desenhos, gosta de dormir, etc.;
Jennifer: acha o modelo da gravura bonito;
Camila Viezzer: desenhou uma mulher com um vestidinho. Colou gravuras da natureza, de um sol, uma bolsa na mão do desenho, sapatos, um avião representando seu gosto por viagens, etc.
Leonardo: é o desenho que sabe fazer! Colou a imagem de um carro porque gosta de andar de carro com o pai;
Bruna: colou roupas, maquiagem, um símbolo do signo de virgem, etc.;
Stefani: Colou a gravura de um tênis porque gosta de correr. Desenhou o símbolo do colégio porque gosta de estudar.
Camila Canali: imagem de mulher de óculos, cabelo preso, colou a gravura de um celular, de um par de all-star, gosta de musculação e de esmalte.
Loana: a única loira do grupo. Facilmente identificada. Imagens de cerveja, rock, gato, viagem e política.
Jéssica: desenhou um rádio porque gosta de música (Fresno, NX0, KLB, etc.);
Rudeval Junior: desenhou um pé com uma chuteira. Havia uma tatuagem (TJ) na perna. Não desenhou rosto.
Bruno: bola, carro;
Cris: fala bastante, gosta de dormir, de chocolate, de ver desenho; cachorro;
Fabrício: ama filme de vampiro! Colou imagens de computador, carro, futebol, etc.;
Alan: desenhista. Colou gravura referente ao dia das mães e de um rolo de papel higiênico (colegas afirmaram ser para assoar o nariz);
Giedry: não desenhou seu rosto e corpo. Desenhou um livro, com letras soltas. Odeia criança chorona, colou gravura de um MP4, de um celular, de um bolo, etc.
Fernanda: desenhou uma mulher com franja e usando óculos. Gosta de pipoca, de cinema, de caminhar, de viajar, etc.
Camila Breda: desenhou uma mulher de cabelos cacheados. Os alunos disseram trata-se de cabelos de “Medusa”, colou imagens de chocolate, pizza, café, filme, música, seu gosto por chuchu e por bife de soja.
Juliana: colou uma gravura de uma coleção de “tiaras”. Colou imagens de chinelinhos, de uma chapinha, destacou o fato de falar muito, etc.;
Andressa: bola! Não achou nada que gostasse nas revistas. Só futebol (tem um goleiro na imagem).

Enquanto as crianças se identificavam e explicavam as razões pelas quais montaram os desenhos daquela forma, colamos os desenhos em um papel pardo para que fosse exposto no mural da escola.


Perguntas ao grupão:

1 - É fácil identificar seus colegas?
Alguns alunos entenderam que sim, outros não.
2 - Por quê?
Porque não conhecemos o colega. Portanto, é difícil saber como o outro é!
Porque são muitos gostos para colocar em pouco espaço (físico).
3 - É mais fácil identificar o colega ou desenhar-se?
Mais fácil identificar os outros, em especial pelas características físicas. Ver como elas parecem! Concluíram ser muito difícil a identificação só pelas características físicas, sem os gostos individuais. Ainda, entenderam ser difícil a identificação do colega, pois quase todos tinham gostos semelhantes.
4 - Se um ET viesse para a Terra e olhasse para aquele mural que recém havíamos montado, ele seria capaz de identificar, por aquele desenho, que são aquelas pessoas que foram descritas naquelas imagens?
Não! Os alunos acrescentaram diversas características ao mural, do tipo: bairros onde moram, cidade, qual o nº da sala, qual o colégio, etc.
Concluíram, então, que os desenhos não são iguais. Assim, por mais que os gostos fossem parecidos, as pessoas eram diferentes. Com isso, entenderam ser bom ser diferente. Uma aluna divergiu (Juliana): às vezes não é bom ser diferente. As pessoas tratam os diferentes de forma “estranha”.
5 - O que seria melhor: se tornar igual a todos ou permanecer diferente?
Entenderam ser melhor permanecer diferente.


Conclusão da dinâmica: embora sejamos diferentes, temos direitos iguais. Ainda, temos o direito em sermos diferentes.

Para finalizar, questionamos se, em seu cotidiano, era possível perceber a existência de direitos diferentes para pessoas iguais. Os alunos entenderam que sim: homem x mulher / rico x pobre.
Tarefa de casa: os alunos deveriam levar para o próximo encontro outras situações vivenciadas por eles em que pessoas iguais possuem direitos diferentes.


Participantes da atividade: Camila Breda, Camila Canali, Camila Viezzer, Cristina Schein, Fernanda Pagani e Loana Gaio, Gregori, Alan, Bruna, Leonardo, Stefani, Jenifer, Andressa, Giedry, Fabrício, Jéssica, Bruno, Juliana, Rudeval Junior.


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